quarta-feira, 18 de julho de 2007

PND - DEMISSÃO DE MONTEIRO NÃO É CENÁRIO POSSÍVEL


Quem o afirma é Carlos Borges, coordenador distrital do PND de Braga. A Nova Democracia estabeleceu no Congresso de Novembro, em Lisboa, que o objectivo seriam as eleições em 2009, pelo que Monteiro não pode sair da presidência do partido nesta altura, muito menos em consequência dos resultados eleitorais de uma campanha autárquica intercalar e atípica. Para Carlos Borges, há alternativas dentro do partido para substituir Manuel Monteiro, na entanto, não vê motivos para Monteiro deixar a presidência do PND. Monteiro está a meio de um percurso, pelo que tem de o levar até ao fim.
Carlos Borges afirma ainda que todos os partidos à direita do PS sairam derrotados, e que esta reflexão tem de ser feita no Conselho geral do partido, e não devemos olhar para os resultados do PND como um acto isolado. Houve claramente uma penalização à direita do PS. Os partidos à direita do PS têm que fazer uma introspecção e unirem-se em torno de uma plataforma comum de forma a combaterem a esquerda. Para Carlos Borges, o grande responsável pela má imagem que os partidos à direita do PS têm junto do eleitorado é exclusivamente de Paulo Portas e seus pares. O coordenador do PND de Braga compreende ainda a atitude de Monteiro, digna de um grande líder, mas enquanto português e militante do partido considera-a extemporânea e prejudicial ao país.Monteiro faz falta à democracia, e acrescenta que era necessário haver mais Monteiros na vida política.
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