segunda-feira, 21 de setembro de 2009

Sondagem Legislativas 2009





PS-35,57%
PSD-32,27%
BE-9,17%
PP-8,22
CDU-8,15%
PCTP/MRPP-1,63%
MEP-1,17%
PNR-1,10%
MMS-0,69%
FEH-0,56%
PND-0,45%
PPV-0,40%
PTP-0,33%
PPM-0,15%
POUS-0,14%


Esta Sondagem foi realizada para o 100Assento com o apoio da Alexa Politics. O processo realizou-se durante os dias 19 e 20 de Setembro de 2009 e inquiriu 1800 pessoas de todos os distritos, incluindo Regiões Autónomas, sobre a sua preferência de voto nas Eleições Legislativas, tendo cada contributo individual ter sido prestado através de telefone, mencionando todos os Partidos Políticos Portugueses autorizados pelo Tribunal Constitucional. Cada votação respeitou a confidencialidade e vontade do participante.

Legislativas 2009 - As prioridades do PNR


O PNR apresenta-se às Eleições Legislativas de 2009 como a única candidatura assumidamente nacionalista, que personifica o sentimento geral de oposição nacional à actual situação criada pelos políticos e partidos que compõem o sistema. Esses “partidos do sistema" são os responsáveis pelo actual regime corrupto, burocrático e ineficaz, que despreza e (mal)trata os portugueses, encarando-os como meros consumidores ou instrumento de lucro.

O Estado, ao invés de defender a Nação, vem-se tornando progressivamente no seu principal inimigo, desprezando as suas reais necessidades. Este monstro, que engordou mais do dobro numa geração, vem apesar disso transformando-se numa trituradora de impostos, cada vez mais coerciva e totalitária, que exige cada vez mais e oferece cada vez menos.

A maioria dos portugueses, apesar de revoltada com a actual situação, limita-se a protestar em surdina e abstém-se de participar na vida política. Os resultados estão à vista: deixados à sorte por uma classe política corrupta e inepta, os portugueses vivem, há pelo menos 30 anos, em permanente e anunciada crise, que além de económica é também, ou sobretudo, de valores. É patente o empobrecimento progressivo do país a todos os níveis. Os partidos instalados no parlamento funcionam como agências de "tachos e negociatas". A Justiça anda pelas ruas da amargura e encontra-se ao serviço dos políticos e poderosos. A actividade económica retraiu-se, ameaçando de falência o tecido produtivo nacional. A qualidade do ensino degrada-se ano após ano, promovendo-se o facilitismo. A Família é desprezada e os seus valores destruídos. Crescem a olhos vistos a emigração e a imigração. A criminalidade violenta alastra pelo país inteiro como nódoa de azeite.

Aumentam de modo alarmante os problemas sociais. Os subsídios e rendimentos são usados como esmola, com vista a manter boa parte da população calada e temente ao Estado. Oferecem-se casas e outros equipamentos, à custa dos impostos de todos nós. Tudo isto implica um gigantesco custo social, bem como económico, a suportar pelos portugueses que trabalham. Infelizmente, parece que alcançámos, em pleno século XXI, os maiores índices de emigração de sempre – milhares de portugueses, ao cabo de 30 anos de regime, são obrigados a demandar outras paragens para obter o sustento que a Pátria lhes nega. Em simultâneo, promove-se a imigração em massa, o que provoca a redução gradual dos salários, degrada o "ambiente social" e ameaça a identidade nacional.

Algumas actividades de entretenimento dito "cultural" têm servido para disfarçar a grave situação económica e social do país. É o caso da "Expo 98" ou do "Euro 2004", ou ainda de construções faraónicas como o Centro Cultural de Belém ou a Casa da Música. Actualmente, tais opções políticas de custos elevados têm como expoente máximo os projectos de construção do Aeroporto em Alcochete e do TGV. O dinheiro subtraído dos impostos desaparece ao sabor de interesses particulares e dos partidos. Portugal é um enorme sumidoiro de dinheiro, que aparece depois escandalosamente aplicado em "offshores" ou contas na Suíça. A corrupção campeia impunemente. Todos os partidos do sistema têm rabos-de-palha.

É este um diagnóstico real, sem a habitual demagogia ou populismo das campanhas eleitorais, em que tudo se promete mas ninguém explica como se paga. Seria mais simples, para o PNR, prometer, tal como eles, aumentos para tudo e mais alguma coisa: aumentar o emprego, aumentar os salários, aumentar as reformas, construir mais isto e mais aquilo. Mas quem e como se paga? Entendemos ser urgente e necessário acabar com essas falsas promessas. Há que ser realista, e frontal, e explicar aos Portugueses que este país precisa de uma mudança, mas que essa mudança não está, apenas, nos números. Por isso, encabeçando uma alternativa de Oposição Nacional aos partidos e (à falta de) ideias e soluções que estes representam, o PNR considera que há seis áreas de intervenção prioritária que são, por ordem alfabética:

Economia

A União Europeia, contando com a subserviência da classe política portuguesa, transformou a economia nacional numa espécie de "offshore" de Bruxelas, entreposto de turismo e serviços para as multinacionais. Cada vez produzimos e exportamos menos. Por outro lado, ante o aplauso dos senhores de Bruxelas, importamos produtos de duvidosa proveniência e qualidade, muitas vezes produzidos em regime de concorrência desleal. Os sucessivos governos lusos, federalistas e internacionalistas, promovem a “deslocalização” das indústrias, o desmantelamento da frota pesqueira e a destruição da agricultura. Empurraram os produtores nacionais para um insustentável sistema de subsídio-dependência. Impera uma globalização assente no primado dos números e trituradora do verdadeiro interesse das Nações. O resultado está à vista e resume-se nesta ideia: com a União Europeia e a moeda única, começámos a pagar em Euros mas continuamos a receber em Escudos.
Não nos importam os apelos de certos políticos e pretensos especialistas em temas económicos, que constantemente aduzem os perigos do proteccionismo. A actual crise fica em primeiro lugar a dever-se às actuais políticas. É o presente modelo o principal responsável.

Por isso propomos
> Proteger e apoiar as empresas nacionais em detrimento das multinacionais;
> Redefinir as prioridades politicas de forma a vitalizar os sectores primário e secundário;
> Defender o trabalhador português, dando-lhe prioridade no acesso ao emprego;
> Impedir a proliferação do comércio desleal e criar sobretaxas para produtos do chamado Terceiro Mundo;
> Libertar as micro, pequenas e médias empresas do sufoco fiscal, incentivando a criatividade e inovação;
> Acabar com as políticas de "obras públicas" faraónicas sem verdadeiro e justificado interesse público.


Educação

Os fundadores do actual regime viram na Educação um instrumento essencial para mudar a sociedade e criar o "homem novo". Ao longo de três penosas décadas experimentou-se toda a sorte de teorias românticas, construtivistas e socialistas. Inculcou-se a ideia de que o ensino deve basear-se no princípio do prazer, sendo mais importante a diversão dos alunos do que a aprendizagem das matérias. Os castigos escolares foram reduzidos ao mínimo ou substituídos por acções de recuperação. Os exames, os trabalhos de casa e outras provas afins foram igualmente reduzidas, ou mesmo banidas, por serem no entender dos “cientistas da educação” uma fonte de stress para os alunos.
O Estado tem sufocado em Portugal a liberdade de ensinar e de aprender, condicionando política e ideologicamente as técnicas didácticas e os próprios manuais escolares. Parece que toda a “máquina” da Educação está ao serviço do laicismo, do republicanismo e do socialismo.
No espaço de poucos anos, passou-se de uma “escola centrada no professor” para uma “escola centrada no aluno”. Foi pior a emenda que o soneto. O PNR entende que é preciso construir uma escola centrada no conhecimento, no saber e na aprendizagem das matérias.

Por isso propomos
> Criar um sistema de cheque-educação ou cheque escolar, para que os pais possam escolher livremente o estabelecimento de ensino para os seus filhos;
> Restaurar a segurança nas escolas, no interior e nas imediações dos estabelecimentos;
> Acabar com a politização dos manuais escolares e tornar opcionais matérias extra-curriculares, como a Educação Sexual;
> Repor os exames nacionais de fim de ciclo, nos 4º, 6º e 9º anos de escolaridade;
> Aumentar os níveis de exigência do ensino e combater o facilitismo;
> Restaurar o respeito pela figura do professor e a dignidade da sua carreira.


Família

Para o PNR a Família é a célula básica da comunidade, o espaço natural de aprendizagem dos valores e tradições. Consideramos que é dever do Estado salvaguardar os direitos da Família, entendida esta em sentido tradicional como a união de um homem e uma mulher com vista a assegurar descendência (o pai, a mãe e os filhos). Sendo embora um modelo multissecular e o único que provou ser capaz de vingar e prevalecer como modo de preservação da espécie, a Família é hoje vítima de um ataque declarado e o que se verifica actualmente em Portugal é a penalização da família fundada no casamento. Só porque um homem e uma mulher se casam são logo fiscalmente penalizados e quantos mais filhos tiverem mais penalizados são.

Por isso propomos
> Criar o Ministério da Família, para instituir uma verdadeira política de Família e de apoio à natalidade;
> Proteger a Vida e defender a família;
> Criar o "salário parental";
> Dar apoio efectivo às mães solteiras;
> Reverter as políticas de substituição de nacionais por estrangeiros;
> Reencaminhar os subsídios dados à imigração para um efectivo apoio à natalidade.


Justiça

A Justiça constitui, porventura, a mais nobre função do Estado. Seria impensável imaginar há alguns anos a situação extrema de degradação a que chegou a Justiça em Portugal. O diagnóstico que fazemos diz-nos que estamos hoje perante uma moderna forma de totalitarismo, que vai avançando em surdina, e que tem construído a Justiça sob o desígnio de interesses obscuros e contrários ao interesse Nacional. A Justiça é hoje responsável, em grande parte, pelo atraso económico do país. Os processos não avançam, os julgamentos demoram anos, e muitos casos, quase sempre relacionados com políticos, nem chegam a sair da gaveta. Entendemos necessária uma reforma no sector da Justiça. Não tanto orgânica, como tem sido discutido pelos tecnocratas, mas sobretudo a nível de transparência, agilização de processos, e na "limpeza" que é urgente e necessária efectuar em vários sectores da sociedade, a começar pela própria Justiça.

Por isso propomos
> Organizar e fornecer os meios técnicos e humanos necessários para que seja iniciada uma "Operação Mãos Limpas";
> Definir como prioridade o combate feroz e real à corrupção, a nível nacional e autárquico;
> Alterar o Código Penal e o Código de Processo Penal, conhecidos como "Código Casa Pia";
> Obrigar ao cumprimento integral das penas dos crimes de sangue e contra menores;
> Alterar o paradigma da chamada justiça criminal, que prende para investigar e não investiga para prender;
> Tornar obrigatórios os julgamentos na hora, em processo sumário, e instituir os tribunais especializados;


Imigração

A imigração em massa constitui uma verdadeira invasão e traduz-se em ameaça à identidade, soberania, segurança e sobrevivência de Portugal. É inadmissível a quantidade de apoios e subsídios outorgada a imigrantes enquanto tantos portugueses, ao fim de uma vida de trabalho, recebem pensões míseras. As actuais políticas de imigração são responsáveis pela degradação dos salários, pelo aumento da criminalidade, pela diluição da identidade nacional, e não servem para resolver o problema da natalidade. O PNR entende que os portugueses é que devem ser apoiados e não continuar a apostar-se em políticas de substituição de nacionais por estrangeiros.

Por isso propomos
> Alterar a Lei da Nacionalidade, consagrando o “jus sanguinis” como critério único;
> Abolir o Tratado de Schengen e controlar as nossas fronteiras;
> Inverter os fluxos migratórios;
> Repatriar imediatamente todos os imigrantes ilegais ou envolvidos na prática de crimes;
> Extinguir o instituto do reagrupamento familiar, para que se faça nos países de origem;
> Retirar o apoio financeiro às centenas de associações de imigrantes;


Segurança

O modelo nacional de segurança pública abriu falência e já não responde eficazmente às ameaças modernas e crescentes do crime organizado, gangues violentos, ou até do terrorismo. Para o PNR é imperioso revalorizar a função da polícia, sem meios técnicos e humanos para fazer face ao crime crescente. Este regime é um paraíso para os criminosos e um verdadeiro inferno para os polícias e os portugueses indefesos. O sentimento geral é que os polícias são desapoiados e os criminosos protegidos. É necessário inverter esse paradigma e criar condições para que ninguém, em Portugal, tenha medo de circular em certas zonas do país.

Por isso propomos
> Apoiar efectivamente os agentes de segurança, primeira linha no combate ao crime, em especial o violento;
> Devolver a dignidade e respeito pelos agentes de segurança;
> Reestruturar o actual modelo de segurança, fundindo a PSP e a GNR, criando uma polícia moderna e eficaz;
> Fornecer os meios técnicos e humanos adequados à função e objectivos das forças de segurança;
> Aumentar o actual número de efectivos e reforçar o policiamento de proximidade;
> Redireccionar os meios da autêntica caça à multa para o combate ao crime contra as pessoas.

Fonte:PNR

POUS quer Esquerda no Governo, incluindo PS, com "um passo atrás"


A cabeça-de-lista do POUS às eleições legislativas de 27 de Setembro desejou hoje que o PS não perca o sufrágio, defendendo um Governo de convergência de Esquerda, desde que os socialistas dêem "passo atrás".

"Não queremos que o PS seja derrotado, pois o novo Governo deve ser de Esquerda. É necessária uma convergência entre PS, PCP e BE. Se não, corremos o risco de ter um Governo de Direita e será pior a emenda que o soneto", disse Carmelinda Pereira.

A candidata do Partido Operário de Unidade Socialista deslocou-se à Escola Básica dos 1º, 2º e 3º ciclos Sophia de Mello Breyner, em Carnaxide, para distribuir aos professores uma carta que aberta dirigida aos candidatos socialistas à Assembleia da República.

"Esta iniciativa destina-se a pedir uma atitude positiva aos candidatos do PS que são também professores. Não se pode aceitar o que se passou durante este Governo de Sócrates. Temos que forçar o PS a dar um passo atrás. Se não o der a bem, vai depois a mal porque os professores vão continuar a luta", afirmou Carmelinda Pereira.

O POUS defende uma "escola humanista que forma para a liberdade e para a democracia", que foi "interrompida pela política da actual Ministra da Educação", graças à sua "filosofia de privilégio da competição em vez da cooperação".

"Grande parte dos professores votavam PS e agora estão angustiados pelo perigo de haver um Governo de Direita", continuou a professora aposentada e dirigente do POUS.

Carmelinda Pereira defendeu a necessidade de acabar com a divisão da carreira docente em duas categorias, a prova de acesso à carreira e o sistema de quotas na avaliação dos desempenhos.

A candidata do POUS reclamou ainda o restabelecimento da democracia nos sistemas de gestão das escolas e o reatar do diálogo franco entre governantes e organizações sindicais dos professores, manifestando-se "a favor da avaliação, mas justa".
Fonte:POUS

Programa Político 2009


Publicamos o Programa Político 2009 do Partido da Nova Democraca:

1. Lançar as bases para um novo sistema político – Presidencialista – e para uma nova Constituição. Não é preciso apenas reformar o que existe, pois está tão podre que já não é reformável. É preciso substituir o sistema que existe por outro. A Nova Democracia tem uma proposta de Constituição para Portugal e de um novo sistema presidencialista. Esta é uma das, senão mesmo a mais importante causa que nos distingue de tudo o resto, especialmente dos partidos originados pelo MFA (PSD e CDS).2. Libertar a sociedade civil do excessivo poder (económico, ideológico, burocrático) do Estado socialista e totalitário (Princípio do Estado Mínimo e da Limitação de Poderes do Estado)

A) Finanças•

• Em vez de aumentar o investimento (despesismo) público baixar os impostos para dinamizar a economia em todos os sectores (não apenas no terciário). Este é o verdadeiro estímulo que a economia precisa. Baixa de IRC, IRS e IVA – um verdadeiro choque fiscal. Sendo as regiões do interior do País desfavorecidas – como se diz – porque não ter o IVA nessas regiões inferior ao litoral?
• Extinguir os Pagamentos Especiais por Conta (PEC), por serem uma verdadeira extorsão
• Financiar a procura e não a oferta

B) Educação

• Liberalização da educação e liberdade de escolha: o Estado não tem que educar, mas sim distribuir recursos dos contribuintes de forma a que as famílias possam educar os seus filhos sem penalizações económicas pelas escolhas que fazem e que criam.
Muitas famílias são económica e financeiramente penalizadas e vítimas de chantagem económica por escolherem alternativas educativas ao sistema estatal, o que significa que não existe, de facto, liberdade de escolha. É imperioso corrigir esta injustiça de forma gradual, mediante deduções fiscais com despesas de educação, concessão de cheque escolar, autonomia na gestão das escolas, livre contratação de professores, abertura das escolas a outros currículos académicos diferentes e mais adequados às necessidades reais dos alunos.
Centrar a acção educativa na preparação intelectual e profissional dos alunos, que é o que as famílias mais dificilmente lhes podem dar, e não na ideologia, na socialização, nem na criação de uma excessiva carga horária destinada a actividades inventadas para preencher horários de professores, numa época em que o número de alunos diminui continuamente.
A avaliação de professores deve ter vários componentes e vários níveis: entrevista e observação por superiores hierárquicos, inspectores e auditores externos; inquéritos/questionários a alunos; referências parentais, se existirem e na medida em que forem relevantes. Estas várias formas de avaliação devem ser cruzadas e combinadas.

C) Saúde

• Liberalização e racionalização dos serviços de saúde em função da procura e não da oferta: o Estado não tem que dar saúde, mas sim distribuir recursos de forma a que as pessoas possam recorrer, sem penalizações económicas, aos serviços que necessitam realmente e não ao que o Estado lhes “oferece”.
Porque é que os funcionários públicos beneficiam de um sistema privilegiado de saúde, a ADSE, sem pagar mais por isso?
Estender a utilização de serviços de saúde privados aos utentes do SNS, na medida em que estes puderem prestar esses serviços, em vez de aumentar a oferta estatal a priori. Racionalizar os serviços de saúde conjugando a procura dos utentes com as ofertas dos serviços de saúde privados e do SNS, de forma a corresponder com mais qualidade à procura e a reduzir custos e défices de saúde pública (um buraco de €330 milhões em 2007; em 2008 creio que ainda não se sabe…)
Possibilidade dos utentes do SNS poderem realizar análises e outros meios de diagnóstico de forma comparticipada, sem requisição obrigatória do médico de família, à semelhança do que acontece com os medicamentos (é estranho como se podem comprar medicamentos comparticipados se receitados por qualquer médico, mesmo que não seja o médico de família, mas o mesmo já não acontece quando se trata de análises ou outros meios de diagnóstico, como raios X, ecografia, etc.)
Por vezes o médico de família não funciona, isto é, não há médicos disponíveis nos Centros de Saúde. Então inventaram as “consultas de recurso”, uma instituição a que só têm acesso as primeiras 6 pessoas que chegam ao centro de saúde antes das 8h em cada dia (podendo, por isso, nunca se ser atendido, porque o sistema de acesso está viciado) e sem que possa ser marcada por telefone. Ora, se é assim, para quê a obrigatoriedade do médico de família do SNS? Mais uma vez, tal como acontece no ensino, os “serviços” funcionam à imagem dos interesses da oferta estatal em detrimento das necessidades da procura. (O conteúdo relatado nos 2 últimos parágrafos corresponde a uma realidade constatada de facto, não são meras suposições).

D) O controle estatal e ideológico

• A situação a que chegámos, de corrupção, despesismo e privilégios do Estado, de impunidade e inconsequência do sistema de “Justiça”, de promiscuidade entre o sector estatal e alguns sectores privados, deve-se, não à falta de intervenção do Estado na vida pública, mas sim a uma excessiva intervenção e controle estatal. Existe uma quantidade impressionante de leis e regulamentos, para tudo e o seu contrário.
• O combate contra o controle de tudo pelo Estado – o combate pelo Estado Mínimo – é o combate contra a esquerda. Porquê? Porque desde há várias décadas é a esquerda que domina todo o aparelho do Estado, mesmo quando não está no governo continua efectivamente no Poder, utilizando esse aparelho e o dinheiro dos contribuintes para implementar a sua ideologia (o marxismo económico ontem, e hoje o marxismo antropológico, mediante as subreptícias ideologias do “género” e “gay”). Para quem duvidar que estas últimas ideologias tenham o cunho marxista, cita-se (em português, de um livro publicado pela primeira vez em 1884) Frederick Engels, “The Origin of the Family, Private Property and the State”, International Publishers, New York, 1972, pp. 65-66: “O primeiro antagonismo de classes da História coincide com o desenvolvimento do antagonismo entre o homem e a mulher unidos no matrimónio monógamo, e a primeira opressão de uma classe por outra, com a do sexo feminino pelo masculino”. Daqui a considerar que a existência, e a incontornável distinção, pelo menos biológica, de homens e mulheres deve ser suprimida, é um tiro. É o que estamos a observar com Sócrates et al.
• Por estes motivos, que não devemos ter medo de culpabilizar a esquerda pelo estado de degradação e declínio em que se encontra o País e que não é resultado apenas do último mau ano, mas sim o efeito de políticas destruidoras da esquerda a nível social ao longo de várias décadas, porque, efectivamente, no que toca ao domínio do Estado e das “políticas sociais”, como eles chamam, é a esquerda que “corta o bacalhau”, sem ouvir ninguém.
Apesar de um momento de crise económica, como este, parecer mau para atacar a esquerda, que tem a fama – mas não o proveito – de ser quem protege os mais pobres e fracos, chegou o momento de desmistificar a esquerda dos subsídios por tudo e por nada e a troco de nada, do assistencialismo dos computadores e rebuçados, que servem apenas para comprar votos.
• Chegou o momento de desmistificar a demagogia social da esquerda, que talvez tenha criado mais problemas do que aqueles que mitigou, que nunca promoveu a responsabilidade pessoal e social, e de afirmar uma direita social que, ao contrário da esquerda, não pretende redesenhar nem corrigir as estruturas da sociedade nem a essência do Homem, mas que respeita essas estruturas e essa essência e se dispõe a servi-las. Aí está a diferença.

3. Combate ao despesismo do Estado

• Reajustar a Função Pública de acordo com as reais necessidades da procura de serviços do Estado.
• O poder político tem que prestar contas da forma como usa o dinheiro dos contribuintes.
• Substituir o “investimento público” pelo estímulo à actividade da sociedade civil
• Extinguir o Tribunal Constitucional

4. Segurança

• Reforço da autoridade e da confiança nas forças policiais (esta é a principal causa que mina a sua eficácia
• O actual governo aperta a vigilância junto daqueles que são pacatos e pacíficos, mas foge com medo dos criminosos e das máfias com poder de fogo. Moral da história: o governo é forte com os fracos e fraco com os (mais) fortes. Vejamos se o governo mandou desarmar os gangs da Quinta da Fonte? Pois é…
• Reforço da vigilância e defesa das fronteiras contra o tráfico de droga, armas, seres humanos, terrorismo e costa marítima, por onde entram “imensas coisas”.
• Controle do fenómeno da imigração ilegal e adopção de uma política de imigração de acordo com as necessidades laborais e económicas do País.

5. Política Energética

• Privilegiar o caminho para uma maior independência energética (sobretudo no que toca aos combustíveis fósseis)
• Substituir as centrais termoeléctricas a carvão e gás por centrais hidroeléctricas e/ou energia nuclear
• Estudar abertamente a opção da energia nuclear, subordinada à sua sustentabilidade económica e financeira, sem medos nem complexos.
• Admitir sob condições a utilização de energia solar e eólica, de forma sustentada em termos económicos e financeiros, isto é, sem subsídios do Estado. São fontes de energia de produção variável e com grande investimento financeiro, portanto mais caras.
• Estudar a possibilidade de introduzir prudentemente (de forma economicamente sustentada) outros combustíveis alternativos no sector dos transportes.

6. Um problema real que todos têm medo de falar: o declínio demográfico

Trata-se de um problema muito mais grave que as “alterações climáticas”ou o “aquecimento global”, ao contrário do que afirma a propaganda dos media no Ocidente. É um problema, ou melhor, o problema que pode pôr em causa a identidade e a continuidade de algumas nações europeias e seus povos no futuro, dado que não renovam gerações. E mais ainda na Europa de Leste, em que países como a Rússia e a Bulgária têm perdido população nos últimos anos, a Rússia a um ritmo de 700 mil/ano.
Quem tiver dúvidas sobre isto pode ver um resumo de um documentário publicado em 2008 em www.demographicwinter.com.
Em Portugal, apesar do Ministério da Educação derreter rios de dinheiro em escolas novas e muito tecnológicas – deve ser para os últimos apagarem a luz – são muitas aquelas que têm fechado cada ano que passa. É claro que há sempre uma solução airosa para segurar o emprego dos professores: prolongar mais e mais a escolaridade obrigatória.

Como é que se chegou aqui?

Salvo melhor explicação, por acção do efeito destrutivo da ideologia de esquerda que passou a dominar política e culturalmente o País desde há 50 anos. Existe inequivocamente uma ditadura cultural de esquerda em Portugal. Um dos seus efeitos é este.
Esta ideologia materializou-se na imposição, aceitação e banalização social de realidades como o divórcio, o aborto, a relativização da família, hoje os casamentos gay e amanhã a eutanásia, o que leva, com o tempo, à criação de uma mentalidade adversa à aceitação da maternidade, tornando-a socialmente mal vista, e à estabilidade familiar, mentalidade que impede um relançamento da natalidade. E o pior de tudo não é que a maternidade seja hoje socialmente mal vista e demonizada. O pior de tudo é que as novas gerações não foram preparadas (bem pelo contrário) para assumir na vida funções e responsabilidades de paternidade e maternidade.

Soluções?
• Criar uma nova mentalidade favorável à maternidade e à família, para a qual o Estado mais do que fazer deve deixar fazer, sem intervir excessivamente como tem feito, em sentido contrário, nas últimas décadas.
• Preparar as novas gerações para assumir na vida funções e responsabilidades de maternidade e paternidade.
• Os políticos não terem medo de falar desta necessidade e de encorajarem a sociedade civil a aceitar a maternidade e a natalidade, como condição imprescindível para a continuidade e identidade do País.
• Atirar com dinheiro indiscriminadamente para este problema – tão típico do socialismo – não é solução; não é por falta de dinheiro que a natalidade está como está, mas sim porque a maternidade deixou de ser bem vista (uma questão de mentalidade, ideológica).
Apoios económicos oportunos a situações concretas de conciliação entre trabalho familiar e extra-familiar, sem que o subsidiarismo se torne uma regra universal, aumento das deduções fiscais familiares com despesas de educação e bens de primeira necessidade (3000€/ano), bem como o apoio a associações da sociedade civil que se dediquem à promoção da maternidade e da família são preferíveis a organizações estatais, comissões, repartições, etc, que só servem para sorver dinheiro inutilmente. Publica-se no fim o resultado de uma sondagem sobre as principais dificuldades que as pessoas sentem para ter mais filhos e quais as medidas que mais as ajudariam.
Políticas de conciliação do trabalho e da vida familiar que não penalizem as empresas.
• Fim de todas as subvenções estatais à APF, que foram os grandes mentores do controle da natalidade, incluindo a liberalização do aborto, e, por conseguinte, do declínio demográfico em Portugal nos últimos 40 anos. Basta de acção destruidora.
• É óbvio que este problema – o declínio demográfico – tem que passar a fazer parte da equação política do futuro, devendo ser tido em conta na acção de estratégia política, na perspectiva de o superar, coisa que demorará muitos anos. Se for superado, é claro.

7. Uma coincidência: a imigração islâmica e a sua dinâmica demográfica

• A par do declínio demográfico do Ocidente, ocorre a imigração islâmica para a Europa com uma dinâmica demográfica que terá, e nalguns países (Alemanha, França Holanda, Bélgica, Reino Unido) já começa a ter, consequências sociais e políticas que não podemos ignorar
• Do ponto de vista político levantam-se questões pertinentes já conhecidas em países de maioria muçulmana, pelo impacto que o islamismo tem na ordem política e na lei civil: como será o poder político e a lei, daqui a 10, 20, 30 anos, quando as comunidades e as lideranças islâmicas sentirem que podem tomar o controle político de territórios europeus? E os europeus, como vão sobreviver nessa ordem política? Não poderão alguns países europeus transformar-se num Líbano, numa faixa de Gaza, num Irão, num Iraque, num Egipto, numa Líbia ou numa Argélia, num Hezbollah ou num Hamas?

Soluções para a ordem política do Ocidente

• Garantir que o poder político permanece em mãos ocidentais
• Garantir que as comunidades imigrantes aceitam a ordem política e os princípios do Direito vigentes no Ocidente

8. União das Direitas em Portugal

• A Direita tem sido sulcada por sectarismos e incompatibilidades pessoais, o que lhe destruiu a credibilidade e hoje vale o que vale, isto é, quase nada. É preciso pôr de lado esse caminho sectário de insulto, de crítica destrutiva, de intrigas e de divisões. Deve ser uma missão da Nova Democracia lutar por uma União das Direitas, em torno de princípios, de ideias e de políticas.
• Devemos, por conseguinte, aparecer junto da opinião pública como uma força política não sectária, que procura o entendimento, que reforça a Direita e não se recusa a dialogar com outras forças políticas ideologicamente mais próximas, apesar das diferenças reais.
• O PSD e o CDS não têm sido capazes de deter o domínio ideológico da esquerda em Portugal, porque abdicaram de pensar e de combater em termos ideológicos, reduzindo a política à mera ocupação de lugares e cadeiras. E não há qualquer razão para pensar que vão agora travar um combate de ideias que afaste o domínio ideológico da esquerda totalitária.
• Por isso, temos o dever de, se possível com a colaboração de outras forças políticas próximas, ser essa alavanca de unidade e renovação ideológica capaz criar uma alternativa política e mesmo conduzir o PSD e o CDS na luta contra o totalitarismo e o domínio da esquerda.

ANEXOS:

1. Sondagem da Netsonda “Estudo sobre o número de filhos” (Maio de 2009) a pedido da Associação Portuguesa de Famílias Numerosas) N=531

De uma forma geral, os principais obstáculos a ter mais filhos prendem-se com dificuldades económico-financeiras, seja quanto a despesas genéricas essenciais, seja em relação a despesas escolares. A estes, seguem-se razões que têm a ver com expectativas de mobilidade social e de consumo (“Quero dar-lhes tudo aquilo que eu não tive”).

As acções concretas definidas como prioritárias são as que se prendem com o Apoio financeiro do Estado (Dedução de impostos, aumento do abono de família e maiores deduções para despesas de educação) e com a Conciliação da vida familiar e profissional (poder acompanhar os filhos, ajuda do marido/companheiro e possibilidade de habitar perto do local de trabalho).

2. Documentário sobre demografia islâmica e ocidental
http://www.youtube.com/watch?v=6-3X5hIFXYU&eurl=http%3A%2F%2Fbeltwayblips%2Edailyradar%2Ecom%2Fvideo%2Fmuslim%5Fdemographics%2F&feature=player_embedded
Fonte:PND

FEH exige retirada das tropas portuguesas do Afeganistão


A Frente Ecologia e Humanismo (FEH), que junta o Movimento Partido da Terra e o Partido Humanista, exigiu hoje a retirada das tropas portuguesas do Afeganistão e criticou o "silêncio confrangedor" dos grandes partidos sobre a matéria.

"Neste momento, há um silêncio confrangedor sobre a presença portuguesa no Afeganistão. Vai partir um novo contingente e vamos continuar com esta cumplicidade que é ilegal e imoral", disse o secretário-geral do Partido Humanista (PH), Luís Filipe Guerra.

O líder do PH falava no Porto à margem da entrega de uma carta ao comandante da Região Militar do Norte e ao governador civil do Porto, em que a FEH reclama a saída das tropas portuguesas do Afeganistão e se associa à marcha mundial pela paz e a não-violência.

Luís Filipe Guerra, segundo da lista da FEH candidata às eleições legislativas pelo círculo de Lisboa, afirmou que "não foram observados os procedimentos constitucionais" sobre a participação de Portugal no que classificou como a "invasão" e "ocupação" do Afeganistão.

"É uma aventura militar em que Portugal embarcou. Trata-se de uma ocupação militar, de uma guerra que, mesmo do ponto de vista político, se está a revelar um fracasso", frisou o dirigente do PH, para quem a presença de tropas estrangeiras no Afeganistão apenas está a aumentar o "ódio" da população muçulmana em relação ao Ocidente.

Luís Filipe Guerra realçou, ainda, que "não existe um consenso sobre a participação portuguesa no Afeganistão", nem os portugueses foram ouvidos sobre a matéria.

A Frente Ecologia e Humanismo concorre às "legislativas" pelos círculos de Lisboa, Porto, Setúbal e Aveiro, com o objectivo de aumentar a sua influência e eleger um deputado.

Fonte:FEH

Metro...centímetro


Acabou de ser inaugurado com pompa e circuntância mais uma extensão do Metro de Lisboa, (linha vermelha), onde foram debitados discursos sobre esta conclusão da obra...calculem que para fazerem três quilómetros de linha e duas novas estações e seus acessos, levaram mais de quatro anos!

Lisboa é das capitais europeias onde este transporte é o mais deficiente em relação aos interesses dos utentes. Deficiente em dimensão e em estratégia de desenvolvimento. Grande parte da zona ocidental de Lisboa não é servida por este meio de transporte, as saídas de Lisboa para os subúrbios são poucas e as existentes, como por exemplo a de Odivelas, parou a meio caminho...

A intermobilidade dos transportes existentes em Lisboa não existe...existem sim apeadeiros, mas os horários entre eles estão de costas voltadas para os utentes.

Nestas eleições autárquicas o Partido vai exigir no seu programa a Lisboa, que o Metro, (e a Carris), deve passar para a posse do Municipio de Lisboa, e planear em conjunto com os municipios que fazem fronteira com a capital um programa de extensão do Metro, que sirva os utentes verdadeiramente.

Naturalmente isso só se fará favorávelmente com a constituição da Região Especial de Lisboa, reivindicação única feita pelo PCTP/MRPP.

Ao mesmo tempo lutar pela constituição de linhas de eléctricos rápidos nas circulares da cidade que sirvam de complemento ao Metro e restantes transportes da capital.

Estas medidas e outras são possíveis, e necessárias, contra este marasmo de pompa e circunstância...É fartar vilanagem!

Fonte:PCTP/MRPP



Setembro 2009

MMS entrega providência cautelar para a suspensão da data das eleições legislativas


MMS - Movimento Mérito e Sociedade entrega hoje de manhã, 15 de Setembro, no Supremo Tribunal Administrativo de Lisboa, uma providência cautelar de suspensão de eficácia de acto administrativo consubstanciado no acto de Sua Excelência o Senhor Presidente da República que fixou o dia 27 de Setembro como dia de eleições para a Assembleia da República.

Funda-se tal providência na violação continuada do disposto nos artigos 1º e 2º da Lei 26/99 de 3 de Maio e consequentemente do artigo 113º da Constituição da República, por parte das entidades publicas e privadas que dirigem e orientam os meios de comunicação social, pois não criaram no período de pré campanha eleitoral e não irão criar no período de campanha eleitoral as condições para um tratamento igual e não discriminatório a todas as candidaturas dos partidos políticos que se apresentarão a sufrágio no referido dia 27 de Setembro.

O sistema legal português consagra, em matéria eleitoral, o princípio de igualdade de oportunidades a todas as candidaturas, desde a data da publicação do decreto que marque as eleições – cfr. o disposto no nº 3 do artigo 113º da Constituição da República – tendo como finalidade criar condições que permitam, por um lado o exercício cabalmente esclarecido do direito de sufrágio a todos os cidadãos e por outro permitir que os partidos com menores recursos possam, em condições de paridade, transmitir as suas mensagens, assegurando-se assim o esclarecimento do eleitor.

Infelizmente, as candidaturas dos Partidos já com assento parlamentar estão a ser privilegiadas pelos meios de comunicação social, gozando de exclusiva notoriedade e preponderância no seu tratamento jornalístico e divulgação das mensagens eleitorais e propagandísticas, distorcendo assim a formação de vontade dos cidadãos eleitores que ficam impedidos de conhecer as mensagens dos restantes partidos igualmente concorrentes ao mesmo acto eleitoral.

A referida providência cautelar pretende repor os princípios do Estado de Direito Democrático e, obtendo vencimento, determinará a suspensão das eleições agendadas para o dia 27 de Setembro, obrigando a que seja designado novo dia para ocorrerem as eleições e, consequentemente, que no próximo período pré eleitoral seja observado o princípio de igualdade de oportunidade legalmente consagrado no sistema jurídico português.
Fonte:MMS